Notícias 21/03 - A atuação feminina no Registro de Imóveis Catarinense

No último dia 8, foi celebrado o Dia Internacional da Mulher. A data reforça a importância da mulher na sociedade, suas conquistas e a luta pela igualdade de gênero. Por isso, neste mês, o Colégio Registral Imobiliário de Santa Catarina (Cori/SC) presta homenagem a registradoras que vem fazendo a diferença no registro de imóveis catarinense.

 

Segundo o relatório Global Gender Gap Report (Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero) (2020), do Fórum Econômico Mundial, o Brasil figura a 130ª posição em relação à igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem funções semelhantes, em um ranking com 153 países. Isso significa que mulheres ainda enfrentam um cenário de desigualdade e discriminação no mercado de trabalho brasileiro.

 

Segundo o IPEA (2019), a quantidade de mulheres empregadas no país passou de 56.1% em 1992 para 61,6% em 2015, com projeção de atingir 64,3% no ano de 2030, ou seja, 8.2 pontos percentuais acima da taxa em 1992. Já no Registro de Imóveis catarinense, no total são 71 serventias dirigidas por mulheres.

 

Para Bianca Castellar de Faria, que já atuou no Cori/SC como presidente, vice-presidente, secretária, diretora institucional e hoje é diretora de ensino da instituição, uma das característicaa que se destacam na mulher registradora é o feeling e apego aos detalhes que resulta extremamente positiva para o Registro de Imóveis.

 

Ainda segundo a diretora, o Registro de Imóveis já foi conquistado pelas mulheres: “Nunca senti dificuldade na minha atuação por ser mulher, hoje metade dos delegatários no estado de Santa Catarina são mulheres. Temos o judiciário também repleto de excelentes profissionais e acredito que nós mulheres tenhamos conquistado também essa função por mérito em função do ingresso hoje ser por concurso público, a porta está aberta para todos”.